A incontinência urinária é a incapacidade de a uretra liberar a urina de maneira voluntária. Esse distúrbio atinge 10 milhões de brasileiros de todas as idades, de acordo com pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Urologia.
Por suas características, esse é um problema muitas vezes constrangedor, que pode causar impacto principalmente na vida social, pois a pessoa geralmente apresenta mau cheiro por conta da urina, além da vontade súbita de urinar, que pode levar a situações embaraçosas.
Quer saber mais detalhes sobre essa doença? Acompanhe este texto e conheça os tipos de incontinência urinária, o perfil das pessoas afetadas e as possíveis formas de tratamento.
Tipos de incontinência urinária
Muita gente acredita que esse problema só ocorre em situações de estresse ou durante uma crise de riso. Mas, na verdade, ele engloba vários tipos de comportamentos vinculados a diferentes fatores, que causam sintomas específicos. Saiba mais a seguir.
Incontinência urinária de esforço
Acontece quando os músculos pélvicos que ajudam a reter a urina perdem força. Assim, em situações em que a pessoa realiza algum tipo de esforço — como espirrar e tossir — há escape de urina.
Incontinência urinária de urgência
A incontinência de urgência ocorre quando há uma vontade tão intensa de urinar que não dá tempo de chegar ao banheiro. E isso não ocorre apenas quando a pessoa acumula grande quantidade de urina, mas pode acontecer mesmo com a bexiga vazia.
Incontinência mista
Trata-se da combinação da Incontinência urinária de esforço com a de urgência, sendo o tipo que mais causa transtorno às pessoas, pois o descontrole é muito maior.
Enurese noturna
É aquela que acontece durante o sono. O exemplo mais comum é o da criança que faz xixi na cama. Esse comportamento pode ser considerado normal até os três ou quatro anos de idade, podendo se prolongar até os cinco ou seis. Depois disso, já é considerado um caso de incontinência.
Perfil da pessoa que tem incontinência urinária
O problema tem uma segmentação muito característica na população, principalmente em relação aos fatores idade e sexo. Estima-se que atinja cerca de 40% das mulheres com mais de 50 anos, mas atualmente é possível encontrar casos de incontinência urinária antes mesmo dos 25 anos de idade. Embora pouco frequente entre os homens, a incontinência urinária também ocorre nesse grupo.
Outro fator importante é a cor da pele. Mulheres de pele clara têm mais chances de ter incontinência urinária em relação às negras e asiáticas. O aumento de peso também é algo significativo. Nas pessoas com excesso de peso, a pressão sobre a bexiga e os músculos ao redor tende a ser maior, o que pode levar à incontinência. Além disso, doenças neurológicas ou diabetes podem aumentar o risco de desenvolver o problema.
Tratamento da incontinência urinária
O tratamento para essa doença é basicamente cirúrgico ou por meio de medicamentos. No entanto, para quem não quer correr os riscos de uma cirurgia, há outros métodos não invasivos que podem melhorar a qualidade de vida — é o caso da ginástica holística.
Esse método de trabalho corporal tem baixo impacto e busca atuar nos níveis preventivo, terapêutico e pedagógico. A ginástica holística inclui uma série de movimentos que ajudam a reforçar a musculatura do assoalho pélvico e podem ser de grande ajuda na melhoria do controle muscular da região.
Além disso, a prática também traz diversos benefícios para a saúde física e mental, incluindo melhoria da postura, diminuição do estresse e da ansiedade e relaxamento da mente.
Agora, você já sabe mais sobre incontinência urinária. Algumas das situações apresentadas acontecem com você? Nesse caso, procure um médico para obter o diagnóstico. Somente esse profissional pode identificar a causa e do tipo de perda urinária que você apresenta. Além disso, ele vai recomendar o melhor tratamento.
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