A dor crônica é aquela recorrente ou persistente por mais de três meses (podendo ter um aumento na sua intensidade com o passar do tempo) e compromete, consideravelmente, a qualidade de vida da pessoa.
Ela é uma das responsáveis mais comuns pelas dores crônicas — infelizmente, um terço da população terá problemas dessa natureza durante a vida. Questões como dores na coluna, problemas articulares, LER (Lesões por Esforço Repetitivo), doenças reumáticas, câncer e inflamações são problemas cada vez mais comuns e que aumentam os índices de pessoas com dores crônicas.
Porém, um grande agrave é buscar resolver a dor com medicamentos analgésicos de modo geral, conduzindo ao excesso de remédios. Isso pode causar uma série de prejuízos graves para a saúde. Continue lendo e tire suas dúvidas sobre o assunto.
Como a dor crônica leva ao excesso de remédios
As dores crônicas, via de regra, são bastante incapacitantes. Isso porque elas estão sempre presentes na rotina da pessoa, podendo atrapalhar atividades simples, sejam elas de trabalho ou de lazer.
Por exemplo, uma pessoa com dores constantes de coluna tende a ter dificuldades para ficar sentada em qualquer lugar por um longo período de tempo. Logo, viagens mais longas ou, até mesmo, o tempo sentada para assistir a um filme podem causar forte desconforto. Assim, você consegue perceber o quão danoso pode ser esse problema, não é mesmo?
Quais os perigos do excesso de remédios
O excesso de medicamentos pode trazer uma série de complicações para a saúde, tanto a curto quanto a longo prazo. Isso porque toda medicação possui efeitos colaterais para o organismo — afinal, tratam-se de substâncias que o corpo não produz e com as quais não está acostumado. Além disso, todo excesso é prejudicial.
Por exemplo, dores de cabeça constantes (algo que pode parecer quase bobo, de tão simples) podem levar ao uso recorrente de analgésicos, que parecem medicamentos também com poucos efeitos colaterais. Porém, essa classe de remédios pode causar danos ao fígado e, até mesmo, ao coração (esse último, bastante ligado a medicamentos como ibuprofeno, diclofenaco e naproxeno).
Outros perigos aos quais o seu organismo está exposto são:
- perde-se o efeito do remédio, de forma que você precisará de medicamentos mais fortes para aliviar as dores;
- pode-se gerar o efeito rebote, piorando ainda mais as dores;
- não combate a causa da dor de fato;
- pode causar vícios e overdoses, principalmente aqueles medicamentos capazes de gerar dependência química.
Qual a importância de tratar as causas das dores crônicas
Quando começamos a tratar apenas os sintomas, não estamos, de fato, tratando aquilo que está fazendo mal para o organismo. Por exemplo, quando falamos de dores de cabeça crônicas, pode-se tratar de uma enxaqueca ainda não diagnosticada.
Esse é um problema que, normalmente, é ativado por uma série de gatilhos, e que pode ser tratado para evitar que as crises sejam contínuas e levem a uma queda da qualidade de vida. Além disso, a falta de tratamento para as causas dessa patologia aumenta do risco de AVC, infarto, depressão e insônia.
Uma forma de tratar a dor crônica é por meio da ginástica holística, que auxilia, por exemplo, nas dores crônicas de coluna, LER (Lesão por Esforço Repetitivo), fibromialgia, hérnia de disco, entre outros problemas que causam dores recorrentes. O mais importante é a sua visão do corpo integrado, não focando apenas na região dolorida, mas no organismo como um todo.
Além disso, o tratamento pode auxiliar, até mesmo, na prevenção de possíveis patologias que poderiam surgir, melhorando a sensibilidade e a consciência corporal — além de evitar o excesso de remédios, é claro.
Tem interesse na ginástica holística? Tem dúvidas sobre o assunto? Entre em contato, mande uma mensagem e saiba mais sobre os benefícios dessa terapia.