A síndrome da pelve cruzada é o nome dado a uma condição de desequilíbrio que afeta os músculos do quadril e altera o posicionamento da pelve, afetando a postura significativamente e causando dor, redução da performance, dificuldades motoras e, no longo prazo, lesões mais graves.

Apesar de ser mais comum em pessoas sedentárias que passam muito tempo do dia sentadas, ela também pode se manifestar em quem tem hábitos saudáveis e até mesmo em atletas, já que certos exercícios e treinamentos podem agravar a situação.

Neste artigo, explicaremos melhor o que é a síndrome da pelve cruzada, quais as principais causas e como tratar e evitá-la. Confira!

Causas da síndrome da pelve cruzada

A síndrome da pelve cruzada pode se manifestar de duas formas diferentes: com a rotação do quadril para a frente, que é chamada de anteversão, e com a rotação do quadril para trás, a retroversão. Cada um desses desequilíbrios ocorre por causas ligeiramente distintas.

Anteversão

Acontece devido à combinação de dois fatores. O primeiro é o encurtamento dos músculos eretores da coluna e do iliopsoas, que é um conjunto de três músculos da região do quadril e da base da coluna vertebral: o psoas maior, o psoas menor e o ilíaco.

O segundo é um conjunto de músculos abdominais, lombares e glúteos fracos ou inibidos. A consequência desses dois fatores será uma postura lordótica, caracterizada pela barriga projetada para a frente e o quadril empinado.

Além disso, também pode acontecer de os joelhos apresentarem pequena flexão e que os ombros fiquem rotacionados para a frente.

Retroversão

A causa está relacionada ao encurtamento de músculos do abdômen e glúteos, ao mesmo tempo em que extensores da coluna e iliopsoas são pouco ativados.

A consequência disso é o arredondamento da lombar e uma postura desequilibrada, que também pode estar relacionada a joelhos internamente rotacionados e problemas nos ombros, pés e região torácica.

Origem dos problemas

Em ambos os casos, a origem dos problemas, na maior parte das vezes, está relacionada ao sedentarismo, especialmente à postura sentada frequente, extensa e incorreta. Entretanto, exercícios excessivos sem a devida orientação e sem alongamentos também podem causar a síndrome da pelve cruzada.

Tratamento fisioterapêutico

O tratamento principal para esse tipo de condição é o fisioterapêutico, usualmente feito por meio de um método de correção postural com uma equipe de profissionais da área, que vão identificar e corrigir os problemas posturais e musculares.

A ginástica holística pode ser utilizada na correção postural dessa síndrome e em uma etapa posterior de recuperação, com movimentos para equilibrar a musculatura que foi corrigida, fortalecendo, relaxando e alongando a musculatura profunda.

Para não precisar passar por esse tipo de tratamento, a dica é conhecer formas de se prevenir e evitar a síndrome da pelve cruzada. Isso pode ser feito com uma rotina de treinamento que demande exercícios variados que trabalhem e alonguem grupos musculares distintos.

É importante que esse treinamento envolva movimentos de extensão e flexão da coluna, movimentação boa do quadril e fortalecimentos da musculatura abdominal e lombar.

Agora que você já conhece mais sobre a síndrome da pelve cruzada, que tal aproveitar para cuidar melhor do seu corpo e da sua saúde com o app FisioClub?